Algo bem chato é ir a uma locadora e não saber que filme pegar. Felizmente esta sexta-feira não foi tão difícil, pois achei dois filmes ótimos: O sobrevivente e este sobre o qual vou falar neste post.
O filme se passa na Rússia, no período de transição entre o comunismo fechado da União Soviética e a abertura eimplantação do capitalismo. As medidas como a Perestroika mudaram totalmente algumas cidades, mas manteram cidades fechadas, como a em que vive a família de Timofey Berezin. Timofey já trabalhava para uma obsoleta usina de enriquecimento de urânio há 12 anos, quando, tentando evitar uma tragédia nuclear, é atingido por uma alta dose de radiação. Eles mentem sobre a estenção do problema desativam a usina, tentando mantê-la em segredo e colocar a culpa em Timofey. Mas ele descobre a verdade e toma medidas drásticas para colocar sua família em segurança.
A história do filme é ótima. Timofey faz tudo para salvar sua mulher, e principalmente seu filho, um tema bastante interessante, comparável a a Um ato de coragem. Ao mesmo tempo, nos faz refletir sobre diversos outros temas diferentes. Ao terminar de assistir o filme, eu fui a janela, e observei a vida. As árvores, as pessoas na cidade... e pensei sobre como tudo isso podería acabar em um só instante, graças a um perigo que hoje está em todo lugar, seja em relógios pintados com tinta a base de rádio, seja em aparelhos de radioterapia (como em Goiás). Basta alguém abrir um pequeno cilindro de chumbo e liberar o pó que espalahará a morte e a destruição. O filme também mostra uma visão bem interessante sobre a decadência da União Soviética e os fatos que a sucederam.
Eu tive uma dificuldade ao escrever sobre esse filme. Isso sempre me acontece sobre filmes mais profundos, tão cheios de diferentes mensagens que se tornam difíceis de descrever com palavras. Mas uma imagem vale mais do que mil palavras, e imagina um vídeo então, que é a apresentação em sequência de 24 imagens por segundo. Por isso, veja aqui o trailer do filme.
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