Sexta-feira eu havia ido na locadora em busca de dois ou três filmes para ver no final de semana. O único filme que me interessou um pouco foi Anjos e demônios, mas eu não quis locar apenas um filme, afinal, teria que devolver no dia seguinte. Então voltei para casa. Eu liguei a TV e na SBT estava dando a propaganda do Cine Belas-Artes, de sábado. O filme seria E estrelando Pancho Villa. Por alguma razão do destino, eu havia visto este filme na locadora e por alguns segundos tinha pensado em loca-lo.
Me pareceu logo de início ser um filme interessante. E de fato foi. O filme contava a história de uma tentativa de uma empresa de cinema de fazer um filme sobre Pancho Villa. O próprio Villa havia oferecido aa proposta em troca de U$ 25.000 e 20% dos lucros, uma vez que devido ao embargo de armas ele estava precisando de dinheiro. Na primeira tentativa de fazer o filme, eles tentaram apenas filmar as batalhas, porque achavam que o público iría gostar de cenas de combate real. O primeiro filme não ficou bom, por causa das condições horríveis de filmagem no meio da batalha.
Na segunda tentativa, eles resolvem fazer um filme contando a vida do General Villa, com o nome muito propício de A vida do Gen. Villa. Pancho acaba concordando, porque Washington estava tramando um plano para invadir o México e um filme poderia convencê-lo do contrário.
Antes de assistir o filme, eu pesquisei na Wikipedia sobre Pancho Villa. Pra falar a verdade, eu nem sabia que ele havia mesmo existido. Pelo o que eu vi e li, Pancho Villa foi uma espécie de Che Guevara mexicano. Os dois revolucionários lutaram para livrar um país de uma ditadura; ambos se tornaram generais de suas revoluções; ambos são considerados heróis por alguns e vilões por outros.
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