domingo, 10 de janeiro de 2010

Filme - O dia depois de amanhã (2004)



Ontem eu fiz a postagem sobre o filme "2012". Neste post eu havia falado que o diretor de "2012" era o mesmo de "O patriota", "Independence Day" e "O dia depois de amanhã", que é o filme sobre o qual vou falar. Eu também havia falado sobre como "2012" é parecido com esse filme. Mas aconteceu uma grande, grande mesmo, coincidência. Como você deve saber, o programa após "Os caras de pau", na Globo, é "Temperatura Máxima". E advinhem o filme de hoje? "O dia depois de amanhã"!

A primeira vez que eu assisti esse filme foi quando eu estava na 5° série (ou, graças ao nosso querido presidente Lula, 6° ano). A professora de ciências estava adiantada no conteúdo e passou esse filme para a minha turma. Era inverno e estava bastante frio. Nada poderia ser mais adequado para assistir a esse filme do que isso. E agora você vai saber porquê (caso ainda não tenha assistido ao filme).

O filme começa com uma equipe de climatologistas numa estação na Groenlândia (ou em algum lugar parecido). De repente, o gelo começa a rachar. Por pouco eles não desabam na enorme fenda que se abriu. Um bloco enorme de gelo, do tamanho do estado de Rhode Island (EUA), está se desprendendo da Antártica. Algumas bóias no meio do oceano Atlântico, perto da costa dos EUA, começam a dar alerta de uma brusca mudança de temperatura. O professor Jack Hall, um dos homens da expedição que stava na Groenlândia, acha que isso é efeito da reversão da corrente do Atlântico-Norte, mas não é ouvido. Começam a acontecer estranhas tempestades, e logo depois todo o hemisfério norte começa a esfriar rapidamente. Um grupo de sobreviventes em Nova York, no qual está o filho do professor Jack Hall, se refugia numa biblioteca. Enquanto isso, o presidente dá ouvidos ao professor e começa uma evacuação para países do sul, como o México. Então Jack Hall toma o caminho contrario e vai a Nova York resgatar seu filho, junto com outros dois companheiros da expedição do Ártico.

Eu tive um trabalhão para fazer essa sinopse, mas ficou digna de um Nobel de literatura... Mas prossígamos. Fora a idéia inovadora do filme, que vou repetir, parece muito com 2012, quase tudo no filme está de primeira. Os efeitos especiais não são exceção. Mas o final, além de ser previsível, está uma porcaria... Após a metade do filme o foco saiu dos efeitos efeitos metereológicos e se colocou exlusivamente no grupo de sobreviventes. Ah, e a última coisa que todo mundo queria ouvir é um discurso patriótico do vice-presidente dos Estados Unidos, que durante o resto do filme foi um panaca cara-de-pau e não deu ouvidos ao professor. Eu fiquei pensando sobre esse discurso, que também estava presente em Independence Day e em 2012. Deve ser uma marca registrada do diretor Roland Emerich (assim como destruir os Estados Unidos). Dái me veio a cabeça aquele filme clássico da Temperatura Máxima, em que um meteoro cai na Terra e provoca uma tsunami colosssal. É bem capaz de também ser do Emerich.

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