sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Filme - O barão vermelho (2009)


Eu pessoalmente sempre gostei de ler, ver, ouvir e jogar qualquer coisa sobre aviões de guerra. Sempre achei um assunto interessante. Com esse filme não foi diferente.

Nem precisa dizer sobre o que (ou quem) o filme fala. Niguém menos do que Manfred Von Richtofen e seu inconfundível triplano vermelho modelo Fokker Dr I. O legal do filme é que ele não mostra um alemão bigodudo que sai atirando até em conventos de freiras, como acontece em filmes americanos como Flyboys. A imagem passada é de um barão cavalheiro, que respeita os adversários como se fosse uma partida de xadrez. E é aí que começa a chateação: no final do filme ele chega a destruir suas fotos para não ser usado como propaganda, porque não queria motivar "mais homens a perderem suas vidas" ou algo que o valia. Se é verdade eu não sei, mas de aviador educado a filósofo é um grande salto... Outra cagada do filme é incluir uma história besta de amor no meio de tudo. Porque hoje em dia ninguém mais faz filmes de guerra de avião sem incluir um românce estúpido junto? Ninguém quer beijos, todos querem ver algumas balas voando e muito fogo! No final das contas, têm os mesmos defeitos que Flyboys... Só muda o lado da guerra que é puxa-saqueado.

Eu realmente não contei com o fato de os leitores do blog não terem visto Flyboys... No caso de você não ter assistido deve ter fiado meio boiando, então aproveite e alugue "Flyboys" e "O barão vermelho" na locadora mias próxima de sua casa. Se juntar as cenas de batalha dos dois filmes, talvez dê pra fazer um curta-metragem. Já se unir as cenas chatas de enxeção de saco dá pra fazer "E o vento levou" 2 e 3.

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